Começou essa semana, em todo o país, o censo agropecuário. Os resultados vão ajudar a definir as políticas voltadas ao setor para a próxima década. Quantos vivem no campo, como vivem e o que produzem são algumas das questões que estão sendo levantadas no novo censo, que deve traçar um perfil detalhado da atividade rural no Brasil.
"O último censo agro foi em 2007. Já faz 10 anos e de lá pra cá, muita coisa mudou no meio agropecuário brasileiro. É um setor muito dinâmico, incorporou muitas tecnologias, muitas inovações. E o censo agropecuário vai trazer esse retrato atual", explica o coordenador regional do IBGE Sergio Braga da Silva.
Em todo o país, 19 mil recenseadores estarão espalhados por mais de cinco milhões de propriedades. Para cada produtor, o recenseador tem 42 perguntas básicas. Mas dependendo da diversificação da propriedade, esse leque de perguntas vai se abrindo, e elas podem passar de 100. Só assim será possível traçar um perfil detalhado da produção e das famílias que vivem no campo.
Os dados da pesquisa só serão conhecidos no ano que vem, mas uma tendência já se pode notar em Sergipe. "Situações em que antes você tinha um único produtor em um determinado terreno hoje você tem vários produtores e aí cada produtor é um estabelecimento agropecuário e cada estabelecimento uma entrevista diferente", fala o coordenador de divulgação do censo agro Vinicius Andrade.
A coleta de dados vai até o final de fevereiro do ano que vem. A divulgação dos resultados começa em maio.
Postado por Lucas Mumbach