Pasta afirma que vai implementar um plano de ação para evitar o impacto destes animais nos estados
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária para Santa Catarina e Rio Grande do Sul por causa da nuvem de gafanhotos que se aproxima do Brasil, de acordo com portaria publicada no DOU nesta quinta-feira (25).
O texto assinado pela ministra Tereza Cristina afirma que serão adotados um plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais. O estado de emergência tem validade de um ano.
O texto assinado pela ministra Tereza Cristina afirma que serão adotados um plano de supressão da praga e adoção de medidas emergenciais. O estado de emergência tem validade de um ano.
PROTOCOLO
A avaliação sobre a dimensão do problema inclui quais os agrotóxicos são mais eficazes no combate à praga e os possíveis prejuízos nos municípios afetados. "A área técnica está trabalhando para divulgarmos nos próximos dias um protocolo a ser adotado", afirmou o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho.
O receio é que a praga chegue ao território brasileiro e prejudique a agricultura local. Segundo o governo de Córdoba, na Argentina, em um quilômetro quadrado pode haver cerca de 40 milhões de insetos, que são capazes de comer o equivalente ao que 2 mil vacas consomem em um dia.
Por isso, a Secretaria do Rio Grande do Sul e o Ministério firmaram, na terça-feira (24/6), uma parceria com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). A ideia é utilizar os 426 aviões da frota aeroagrícola do Estado no combate aos insetos. Ações deste tipo foram desenvolvidas, por exemplo, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a atuação na África.