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Rio Grande do Sul inicia a colheita da safra 2023/2024 de soja

Publicada em 15/03/2024 às 09:51h

por Correio do Povo


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 (Foto: Sucesso FM)

Os agricultores gaúchos iniciaram a colheita da safra 2023/2024 de soja. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater-RS/Ascar, divulgado nesta quinta-feira, o trabalho está concluído 1% dos 6,68 milhões de hectares plantados com a oleaginosa no Estado.

As lavouras, semeadas com variedades precoces ou super precoces, estão localizadas na Fronteira-Oeste e nas áreas de abrangência dos escritórios regionais de Frederico Westphalen, Ijuí, Santa Maria e Soledade.

A grande maioria das plantações, no entanto, está na fase de enchimento de grãos (65%). Com o processo de semeadura atrasado devido ao excesso de chuva na primavera de 2023, outros 19% encontram-se ainda em maturação.

A produtividade esperada é de 3.329 quilos por hectare para uma safra recorde de 22,24 milhões de toneladas. “Na maioria das regiões do Estado, a cultura demonstra desenvolvimento adequado, impulsionado por condições climáticas favoráveis, que promovem a formação e o enchimento dos grãos”, informa a instituição.

A escassez hídrica em algumas regiões, contudo, afeta o desenvolvimento das plantas e a qualidade dos grãos. De acordo com a Emater-RS/Ascar, os casos mais críticos estão na porção Sudeste e na área vinculada à Regional Bagé, que inclui a Campanha e a Fronteira-Oeste.

“Ocorrem perdas estimadas em 15% em Aceguá e Hulha Negra, e em 30% em Candiota”, detalha o informativo.

Técnicos apontam ainda o aumento de lavouras que encerram o ciclo precocemente, com carga de vagens reduzidas e grãos de peso inferior.

A grande disparidade no potencial produtivo da oleaginosa chama a atenção nas produções de Bagé. Além da distribuição irregular das chuvas recentes, o resultado é atribuído também aos tipos de solos e de relevos. com “áreas com alto potencial e outras gravemente afetadas”.

A pressão da ferrugem asiática, transmitida pelos esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi, segue significativa na maior parte do Estado. A doença atinge, principalmente, as plantações onde o controle realizado não foi eficaz. Nas áreas em que houve atraso nas aplicações ou foram utilizados fungicidas menos eficazes, as plantas estão perdendo área foliar devido à disseminação da doença.




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