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Escassez e má distribuição de chuvas afetam regiões gaúchas

Publicada em 17/01/2025 às 08:19h

por Correio do Povo


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 (Foto: Júlia Soares / SDR / CP)

O município de Santa Rosa é um exemplo da falta e má distribuição de chuva no Rio Grande do Sul. O presidente Emater/RS-Ascar, Luciano Schwerz, esteve no município, ontem, verificando as lavouras de soja e participando do Fórum Permanente de Combate à Estiagem. Conforme o dirigente, deveria ter chovido no início de novembro até o dia 15 de janeiro em torno de 450 milímetros.

“Esse é o normal para a região, mas choveu apenas 250 milímetros. O déficit é de 200 milímetros e com má distribuição”, pontuou.

Schwerz acrescenta que a baixa disponibilidade de água associada com a alta luminosidade, o calor intenso e as condições de solo com algumas restrições físicas e químicas têm gerado um cenário de perdas de potencial produtivo. A Emater/RS-Ascar está fazendo uma rodada de visitas para apresentar a situação ao governo do Estado.

Schwerz destaca que em torno de 30% das lavouras de soja estão em fase de enchimento de grão e floração, que é o momento mais crítico da planta e com mais demanda hídrica diária.

“Essa fase tem uma intensificação dos danos e sintomas da estiagem. A planta começa a organizar um sistema natural de defesa abortando folhas, grãos, flores, para se proteger e tentar perpetuar a espécie”, explica.

Alerta, também, que o prognóstico climático para fevereiro é de continuidade de chuvas abaixo da média, principalmente nas regiões das Missões, Fronteira Oeste, Central e Sul.

Pecuaristas da região Central e Fronteira Oeste estão sendo impelidos a vender mais cedo o gado para o abate. Segundo o Instituto Desenvolve Pecuária, o motivo é a falta de oferta de alimentos para os seus rebanhos, em virtude da estiagem. A presidente da Comissão de Relacionamento com o Mercado do Instituto Desenvolve Pecuária, Fernanda Costabeber, detalha que o verão é uma época tradicional com um campo nativo de boa qualidade para o gado. “Em função da falta de chuva essas pastagens não estão se recuperando, forçando os produtores a venda (do gado)”, explica. Conforme Fernanda, os produtores tomam essa decisão mesmo faltando um pouco da quantidade de gordura ideal dos animais para o abate.

A presidente da Comissão de Relacionamento com o Mercado do Instituto Desenvolve Pecuária complementa que essa época do ano não era para ocorrer esses abates.

“Estamos, inclusive, com escassez de animais, mas os produtores estão antecipando porque é melhor enviá-los para os abates do que o gado perder peso por falta de alimento”, pontua.

Segundo ela, ainda não é possível dar números desse movimento. “Mas há um aumento das escalas de animais enviados para abate, com pouco acabamento de gordura”, garante.




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