A formação de um bloqueio às massas de ar polares, por causa da temperatura dos oceanos, garantirá um julho com pouca incidência de chuva para a maior parte do país, especialmente para o Rio Grande do Sul. É isso o que aponta o monitoramento climático encomendado mensalmente pela Rio Grande Energia (RGE) junto ao Climatempo. O estudo serve como base para o planejamento de ações do Centro de Operações Integrado (COI) da concessionária e é estendido para a RGE Sul.
O bloqueio ocorre porque as águas da superfície da costa Oeste da América do Sul e as do Atlântico Sul estão mais quentes do que o normal, o que ocasionou uma elevação considerável na faixa entre o litoral Norte da Argentina, Uruguaia e Rio Grande do Sul. Com esse cenário, as frentes frias passam afastadas da costa e a massas polares serão continentais, mas sem representatividade. O bloqueio só deve ser quebrado no final de julho, com a mudança na configuração da temperatura dos oceanos.
O acompanhamento climático também indica que, segundo os modelos oceânicos, até o final do ano haverá o registro um ligeiro aumento na temperatura das águas do Pacífico Equatorial, o que contribui para a não formação de um novo El Niño ou de uma nova La Ninã até o primeiro semestre de 2018.
Previsão
Postado por Lucas Mumbach