O clima do Rio Grande do Sul passa por uma mudança de cenário a partir deste mês. De acordo com o monitoramento climático adquirido pela RGE e RGE Sul junto a um instituto privado de meteorologia, a chuva deverá retornar ao território gaúcho com maior frequência em maio, depois de dois meses sem o registro de volumes pluviométricos acima das médias históricas.
Com a previsão de tempo mais severo nos próximos dias, os Centros de Operações Integrado (COIs) das distribuidoras intensificam o acompanhamento dos modelos para direcionar esforços com mais assertividade em caso de contingências.
O estudo encomendado pelas distribuidoras do Grupo CPFL no RS aponta a possibilidade de 15 dias de chuva até o final do mês, sendo cinco deles com chance de temporais que podem provocar estragos em cidades e danos à rede elétrica.
Já os modelos oceânicos indicam que as temperaturas das águas entre a costa da Argentina até a Região Sul do país estão mais quentes do que o normal, bem como em alto-mar. Essa configuração segue afastando o risco de formação do fenômeno La Niña nos próximos meses e também mantém um bloqueio para as massas de ar polar que chegam ao Estado com mais frequência nesta época do ano.
Caso as previsões se confirmem, a RGE e RGE Sul têm estratégias definidas para atuar em eventuais contingências, com poder de mobilização para atender possíveis ocorrências e restabelecer o serviço no menor espaço de tempo possível.
Postado por Lucas Mumbach