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Sobe para 55 o número de mortos em Petrópolis (RJ), diz governo do RJ

A região do Morro da Oficina concentra o maior número de vítimas. Até o momento, foram contabilizadas 229 ocorrências, das quais 189 foram por deslizamentos.

Publicada em 16/02/2022 às 14:38h

por Uol Notícias


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Moradores andam em meio aos destroços em Alto da Serra, no município de Petrópolis, atingida por um temporal no início da noite de terça (15).  (Foto: BRUNO KAIUCA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Subiu para 55 o número de pessoas que morreram após o forte temporal que atingiu na tarde de ontem (15), a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio, segundo informações do governo do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros.

 Moradores relatam desaparecimento de familiares, mas os bombeiros dizem não ter ainda estimativa do total de desaparecidos. A Prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública. 

A forte chuva ocasionou deslizamentos, inundações e alagamentos em diversos pontos da cidade. A previsão é de que mais vítimas sejam localizadas ao longo do dia, ao menos 21 pessoas foram resgatadas com vida. 

A região do Morro da Oficina concentra o maior número de vítimas. Até o momento, foram contabilizadas 229 ocorrências, das quais 189 foram por deslizamentos.

"Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas. Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal", afirmou hoje o governador do Rio, Cláudio Castro (PL).

 Um dia após as fortes chuvas, o cenário na cidade é de destruição. Carros sobrepostos, casas destruídas e famílias à procura de parentes com uso de pás e enxadas. 

A rua Teresa, conhecido polo de moda de Petrópolis, também foi uma região muito atingida pelas fortes chuvas. A rua amanheceu com acúmulo de lama, com carros que foram arrastados pelas águas e troncos caídos.

Também foram afetadas as regiões da 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.

O volume de água nas ruas de Petrópolis havia diminuído na manhã de hoje. De acordo com Claudio Castro (PL), em entrevista ao Bom Dia Rio, da Rede Globo, 16 pessoas foram resgatadas com vida ao longo da madrugada. 

O governador avaliou que a cidade encontra-se em um cenário de guerra. "Ao chegarmos aqui, a situação é quase de guerra, carro de cabeça para baixo, muito água, muita lama, a água foi baixando ao longo da madrugada. O maquinário chegou nesta madrugada para ajudar no trabalho de abertura e limpeza da cidade.

Ao menos 80 casas foram atingidas pelo forte temporal no Morro da Oficina. Perguntado sobre os recursos que serão empregados para reconstrução de Petrópolis, o governador não definiu valores. "Nesse momento, nossa preocupação não são valores, mas resgatar pessoas com vida e pensar na limpeza e normalização da cidade.

Castro comentou ainda que as sirenes de alerta sobre o volume de chuvas funcionaram perfeitamente.

"Foram 200 mm de chuva em duas horas, o que chama de cabeça d'água, as sirenes funcionaram perfeitamente. A tragédia não foi maior porque as sirenes funcionaram, mas foi uma tragédia de uma hora para outra, uma quantidade de chuva absurda e infelizmente não teve como salvar todas as pessoas.

 




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