O ministro do Exterior da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou uma "invasão em escala total" por parte da Rússia. "Cidades pacíficas ucranianas estão sendo atacadas. Essa é uma guerra de agressão", relatou Kuleba em sua conta no Twitter.
Ele salientou que a Ucrânia "vai se defender e vencer" em seu pronunciamento. "O mundo pode e precisa parar Vladimir Putin. A hora de agir é agora", relatou o ministro. O presidente dos EUA, Joe Biden, condenou a decisão russa.
O ministro do interior, Anton Gerashchenko informou que uma invasão havia começado, com diversos mísseis, inclusive na capital Kiev. Ele acrescentou que centros de controle, aeroportos e quartéis militares estavam sendo alvos de bombardeios. Fogo de artilharia podia ser ouvido nas proximidades com a fronteira.
No Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya frisou para que os russos "parem a guerra", durante reunião de emergência sobre a Ucrânia. "Não é uma guerra, é uma operação militar", disse, por sua vez, o colega russo, Vassily Nebenzia.
Minutos antes, o presidente, Vladmir Putin, havia informado na TV nacional o começo da ação "militar especial" no leste da Ucrânia. Ele garantiu ser um ato de proteção para as regiões separatistas.