O homem que encontrou um corpo esquartejado dentro de sacolas plásticas em Praia Grande, no litoral de São Paulo, disse que se chocou ao ver o cadáver, e que tirou a filha de perto da cena. Ao g1, a Polícia Civil informou nesta sexta-feira (11) que ainda procura pelo responsável por jogar o corpo na frente de uma casa na Avenida Zélia Giglioli Galvez. A vítima ainda não foi identificada.
O morador do bairro Balneário Esmeralda preferiu não ter a identidade revelada, mas disse que estava chegando em casa, com o enteado e a cunhada, quando viu três sacos com muitos mosquitos. "Cutucamos com um pau, e vimos que tinha alguma coisa dura. Pensei que era um cachorro morto, mas quando a gente abriu... Eu peguei um caco de vidro, rasguei e me deparei com um pé e um braço", relatou em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.
"Na hora, foi um susto. Já chamei a viatura [da PM] no mesmo momento. Nem abri mais o saco. Me afastei, tirei minha filha de perto", conta. Ele também revela que diversas crianças costumam brincar nas proximidades.
O g1 apurou que os sacos que continham o corpo passaram pelo menos 20 horas no local, antes de serem achados. Outros moradores da região disseram à polícia que já haviam visto as sacolas no dia anterior, e que sentiram um cheiro forte.
A PM informou que os sacos brancos estavam escondidos atrás de uma mureta. O local foi preservado, e o cadáver recolhido. De acordo com a Polícia Civil, foi solicitada perícia ao local e exames ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado no 3º DP de Praia Grande, mas as investigações devem ser feitas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande.