O médico Leandro Boldrini, acusado de participar do assassinato do próprio filho, Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, deixou a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), onde estava preso. A morte aconteceu em 2014, quando o menino recebeu uma superdosagem de sedativo. 

Boldrini foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica em 23 de março. Ele foi absolvido do crime de ocultação de cadáver. A condenação, no entanto, não é definitiva, visto que houve pedido de anulação do júri.

Esse foi o segundo que aconteceu, pois o primeiro também foi anulado. O pedido ainda está em fase de recurso. 

A decisão da progressão de pena para o regime semiaberto foi emitida na sexta-feira, 14, pela juíza Sonáli da Cruz Zluhan. Segundo a ordem, Leandro deverá seguir algumas recomendações, como atender aos contatos do funcionário responsável pelo monitoramento eletrônico e não se afastar de sua residência no período entre 20 horas e 6 horas, dentre outras.

Com a progressão da pena, ele poderá trabalhar, mas precisará usar tornozeleira eletrônica. O Ministério Público do Rio Grande do Sul informou que vai recorrer da decisão.