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Não lutamos pela reabertura, lutamos pela sobrevivência. diz Abrasel/RS

A associação pede ajuda do governador e de prefeitos por carta aberta

Publicada em 23/03/21 às 10:02h

por FM SUCESSO


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 (Foto: BBC)

Na segunda-feira, dia 15/03, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel/RS) publicou em seu site uma carta aberta, direcionada para o atual Governador do RS, Eduardo Leite, e aos prefeitos do estado gaúcho como pedido de ajuda.

Na carta, a associação comenta que restaurantes não movimentam apenas a culinária mas também a economia no geral. Setores de diversas áreas são envolvidas no dia a dia de um restaurante, como, alimentação, gastronomia, bebidas, transporte, logística, comunicação, marketing, contabilidade, arquitetura, engenharia. Cada um destes setores possui pessoas que precisam trabalhar. 

A Abrasel/RS explica que inúmeras pessoas estão presas dentro e casa, sem poder trabalhar, sem dinheiro. As pessoas mais do que trabalhar precisam comer para sobreviver.

A carta aberta disponibilizada publicamente:

Carta aberta à população e aos governos municipais e estaduais do Rio Grande do Sul

Somos a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes seccional Rio Grande do Sul, representamos 456 estabelecimentos do setor de Alimentação Fora do Lar em todo o Rio Grande do Sul, a maior parte deles em Porto Alegre e na Região Metropolitana.

Nossos associados, em sua maioria, são pequenos empresários que têm na gastronomia um sonho. São famílias que transformaram um talento em negócio. São pessoas que fazem do servir o seu ganha pão diário.

Nossos associados têm muitas diferenças e também muitas semelhanças, e é a soma disso que resulta em uma das nossas principais características: a pluralidade.

Diariamente passam por nossos estabelecimentos dezenas, centenas, milhares de pessoas. Muitos clientes, sim. Mas mais do que clientes funcionários, fornecedores, parceiros, terceiros especializados. Nosso setor não movimenta só as cozinhas e os salões: movimenta a economia. Alimentação, gastronomia, bebidas, transporte, logística, comunicação, marketing, contabilidade, arquitetura, engenharia…pensem em tudo o que envolve um restaurante, por menor que ele seja.

Agora lembrem que a quase exatamente um ano fechamos as nossas portas uma vez, e nem tão logo reabrimos. E então outra vez fechamos e abrimos. E depois mais outra, fechamos.

E assim estamos, seguimos fechados. Então voltem dois parágrafos e lembrem de todos os setores que também são atingidos pela nossa parada, pelo nosso fechamento.

Pela nossa quebra.

E quando falamos em setores da economia, pensem que setores são formados por pessoas. Em uma conta simples, bem simples, um restaurante de origem familiar pequeno tem envolvidas, digamos, 6 pessoas internamente. A família, com quatro ou cinco integrantes, e um ou dois funcionários que completam este total. Um negócio um pouco maior, cerca de 20. Fazendo uma média, estamos falando então de aproximadamente 6 mil pessoas diretamente envolvidas só entre os nossos associados. Cada uma delas com suas famílias e esse número sobe para, em média, 24 mil pessoas.

Mas lembrem da cadeia: alimentação, gastronomia, bebidas, transporte, logística, comunicação, marketing, contabilidade, arquitetura, engenharia…Temos como calcular isso? E temos como calcular o impacto que o atingimento de todas estas pessoas causa na economia, como um todo? No supermercado, na loja do bairro, na florista, no salão de beleza, no posto de gasolina, na livraria, na escola, no transporte: em tudo?

Impossível.

Essa carta aberta é um suspiro no peito, um desabafo de um setor que está com as mãos amarradas e vê, dia-a-dia, os empresários esmorecerem, cansados de falar, cansados de tentar, cansados de lutar. No ano passado, a esta altura, os grandes líderes de seus pequenos negócios bradavam, brigavam, xingavam, se rebelavam. Mas agora estão cansados, sem forças até para o grito de desespero.

Que fique claro que sabemos da gravidade da situação e temos consciência que todos temos de fazer a nossa parte e, dentro do possível, não sair de casa. Mas somos um serviço fundamental e seguimos trabalhando conforme todos os protocolos, as pessoas precisam comer.

Entendam: não lutamos pela reabertura, lutamos pela sobrevivência.

Precisamos de ajuda.

Abrasel no RS

 


Por Lucca de Vargas

 

 




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