Com um processo rigoroso, incluindo a revisão de certificados e auditorias in loco, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conquistou mais dois mercados para a comercialização da proteína animal brasileira. Carnes bovinas e suínas já podem ser exportadas para a República Dominicana. O frigorífico gaúcho Alibem, de Santa Rosa, conseguiu habilitação para exportar carne suína para o país caribenho.
“Essa é mais uma conquista importante para o mercado de proteína animal do Rio Grande do Sul e reforça a excelência do nosso serviço veterinário, liderado pelos servidores do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal”, destacou o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes. “O status sanitário conquistado pelo Estado é uma construção coletiva entre entidades e a própria indústria e possibilita a abertura de novos mercados.”
Para o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, o momento abre uma oportunidade para que haja a extensão para verificação e habilitação de novas plantas exportadoras no Rio Grande do Sul. “É um início de trabalho com um mercado importante, de 120 mil toneladas anuais”, disse.
Desde 2015, o Rio Grande do Sul é certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de peste suína clássica. O Estado, assim como o Brasil, nunca registrou casos de peste suína africana.
Segunda maior economia da América Central e Caribe, a República Dominicana se apresenta como um destino promissor para as carnes brasileiras. No ano passado, de acordo com as Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), o país importou mais de US$ 60 milhões em carnes do Brasil, correspondendo a um volume superior a 37 mil toneladas. O Rio Grande do Sul respondeu por mais de 5 mil toneladas dessas exportações, arrecadando US$ 9 milhões.